Série do IFIX

FIIs e Imóveis
AndreLFSBacci  
em 12/02/15 17:15

Comentários

Último comentário 1º comentário do autor Só moderadores Só quem eu sigo Ordenar por gostei
celtiberian  
em 12/02/2015 20:48
Ela faz tracking só de preço ou preço + rendimento?
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Série do IFIX - #1 de 33
Nod  
em 12/02/2015 21:31
@celtiberian, Ele usa a mesma mecânica dos principais índices da Bovespa: são "índices de retorno total", como a Bolsa gosta de nomear. Quando algum FII da carteira teórica anuncia rendimentos, assume-se que o valor será integralmente usado para comprar mais cotas daquele mesmo FII, aumentando a quantidade teórica. Cabe um pequeno aviso. O IFIX, tal qual qualquer outro índice, é apenas isso mesmo: um índice de referência. Ele é abstrato, sendo impossível copiá-lo no mundo real. Uma das principais dificuldades se deve à diferença de datas entre a data ex e a data do efetivo pagamento. No índice, a carteira já "compra" as novas cotas na data ex, enquanto uma carteira que tente seguir o índice só poderá fazê-lo no momento em que o dinheiro realmente estiver na conta.
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Série do IFIX - #2 de 33
AndreLFSBacci  
em 12/02/2015 21:35
O IFIX é um índice de retorno total, tal qual o IBovespa. Ele é ajustado a proventos... ... embora, para variar, isso talvez não signifique o que talvez se ache que signifique. Um questionário, para quem quiser participar. Responder na sinceridade, nada de maldade. 1) Os componentes do IFIX/IBOV são ajustados, em comparação com a fórmula dos gráficos descontados: a) de forma quase idêntica; b) idêntica; c) nada a ver. 2) O IFIX e o IBOV, quando ocorre proventos entre D e D+1, o índice: a) cai; b) permanece o mesmo; c) sobe. 3) No caso específico do IFIX, com os pagamentos gordos da CSHG na virada, o IFIX: a) caiu; b) abriu igual; c) subiu; 4) Considerando que o IFIX/IBOV são "índices que medem o retorno total de uma carteira teórica de longo prazo", você espera que eles: a) reflitam a variação de preços; b) reflitam a variação de preços mais os rendimentos pagos; c) reflitam a variação de preços mais a variação da composição. 5) Num caso extremo, onde o índice seja reduzido a apenas um único ativo, que sempre paga rendimentos mas nunca negocia, um índice de retorno total: a) subiria com o tempo; b) ficaria estável no tempo; c) cairia no tempo; 6) Noutro caso extremo, onde o índice seja reduzido a dois ativos, os dois nunca negociando, um sempre pagando dividendos e outro não, um índice de retorno total: a) subiria com o tempo; b) ficaria estável no tempo; c) cairia no tempo; Convido a todos que queiram participar, e até incentivar que pouco mexe na bolsa a dar os palpites. Novamente sem malícia, na sinceridade. Só respostas num primeiro momento... Ver se dá quórum. Evitar de postar os porquês, mas fortemente sugiro responder no instinto, postar, e depois de postar parar para filosofar como essas questões estão interligadas. Primeiro para si mesmos, depois a gente passa a régua e começa uma discussão das filosofadas.
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Série do IFIX - #3 de 33
celtiberian  
em 12/02/2015 21:46
Vou responder assumindo que os proventos, apesar de entrar no cálculo, acabam saindo com efeito neutro (desconta do preço + "compra" o valor em mais cotas como falou o Nod). 1) - b) 2) - b) 3) - b) 4) - c) 5) Se não negocia, vai tirar de onde a cotação? hehe... Chutarei b) 6) - b)
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Série do IFIX - #4 de 33
Nod  
em 15/02/2015 08:07
minhas humildes respostas 1- b 2- b 3- b 4- c 5- b 6- b
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Série do IFIX - #5 de 33
Nod  
em 15/02/2015 08:33
@André.PC, Por falar no IFIX, um dia desses, eu estava refletindo sobre seus mecanismos de ajuste de proventos e a sua reprodutibilidade no mundo real. Já foi discutido várias vezes que uma das principais dificuldades reside no fato de que a participação de cada papel no índice é alterada no momento em que os proventos são declarados, e não quando são pagos. Me dei ao trabalho de pensar sobre como isso afetaria a composição de uma carteira real. Para tando, assumi o pressuposto que todos os FIIs são perfeitamente precificados diariamente pelo seu valor de liquidação. Além disso, nenhum deles sofre nenhuma reavaliação patrimonial, nem tem qualquer variação de vacância. E não há variação de condições econômicas que possam influenciar sua cotação. Claro que tudo isso é uma coletânea de aberrações, mas preciso isolar essas variáveis. Dessa forma, vamos supor que um FII tenha cotação de R$ 30,00 e todo mês distribua R$ 0,30 de rendimentos. O mais natural é que sua cotação varie R$ 0,01 por dia, refletindo a proporcionalidade dos alugueis que estão se acumulando no ativo. Quando acaba o mês, ele está cotado em R$ 30,30, recebe o aluguel, distribui aos cotistas e volta a uma cotação de R$ 30,00. No IFIX, sua participação seria alterada a cada momento em que os rendimentos são decretados. E a "compra" do IFIX é feita no momento em que a cotação cai para R$ 30,00, ou seja, quando a cota está "vazia" de rendimentos. Porém na carteira real, essa compra não poderia ser realizada a essa cotação, pq os FIIs só costumam pagar os proventos 10-15 depois de anunciados. Nessa nossa simulação, o FII já estaria cotado a R$ 30,10 ou R$ 30,15. Ou seja, nós teríamos perdido esses 10-15 dias de rendimento, já que só pudemos comprar as cotas depois. Em resumo, tomando como verdadeiras todas as condições ambientais que criei, a carteira do IFIX, além de não pagar custas (corretagem, emolumentos, custódia, etc.), ainda "compra" os papéis no melhor. Ou seja, ainda que alguém reproduza com máxima fidelidade o índice, não terá a mesma rentabilidade. Sei que isso é pouco relevante e que tive que colocar esse IFIX num ambiente absurdamente controlado, mas o que você acha? Faz sentido?
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Série do IFIX - #6 de 33
Ktts  
em 15/02/2015 10:09
Vamos lá, sem pesquisar, apenas na intuição. 1 a. 2 c. 3 c. 4 b 5 a. 6 a.
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Série do IFIX - #7 de 33
didi.sal  
em 15/02/2015 20:23
C, a, a , b, b, c
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Série do IFIX - #8 de 33
celtiberian  
em 15/02/2015 20:45
Achei que ia ter mais gente participando do quiz. Acho que a composição de índices realmente gera dúvidas... Vale um vídeo explicativo no canal do bastter!
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Série do IFIX - #9 de 33
Roberto66  
em 16/02/2015 10:55
c, b, b, c, b, b
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Série do IFIX - #10 de 33
AndreLFSBacci  
em 16/02/2015 12:58
Sim, poucas respostas. Acredito que por causa do carnaval, mas por timidez mesmo. Uma coisa é ter um entendimento interno de como funcionam os índices, outra coisa bem diferente é falar sobre o entendimento externo. Aproveitando o público menor de carnaval eu vou aproveitar o meu horário para falar desse tópico. O que eu pedi para segurar de discutir os porquês vale até terça a noite. Convido àqueles que responderam ou que ficaram com dúvidas porque outra pessoa respondeu diferente do que esperava de discutir isso durante a quarta de cinzas. Alguns comentários: @celtiberian Mesmo que não negocie pode ter preços anteriores. Se não negociou nunca ainda assim tem o preço inicial, cadastrado na marra. Por duas ocasiões eu já tive de ligar na Bovespa para mudar esse preço inicial cadastrado que, curiosamente, estava tão errado que impedia fazer negociações! Mas é uma estória engraçada, se parar para pensar. Um aleatório liga no atendimento da Bovespa e fala: "Corrige o preço aí, pô!" @Nod.RJ Faz sentido, mas considerando esse cenário asséptico, de razão matemática pura. Ações do IBOV costumam ter volatilidade anual da ordem de 30%. Mas vol mensal costuma ser maior que vol anual, de forma que a diferença entre data de ajuste índice e data de reaplicação do mundo real (semanas) pega preços bem diferentes, acima e abaixo. A conta do índice não dá a conta do mundo real por causa do descasamento de datas, mas sem regra específica. Num mercado na média altista, índice vai reaplicar melhor, num mercado na média baixista mundo real vai reaplicar melhor. @celtiberian Sobre gravar vídeo... que seja alguém menos crítico de índice que eu. Eu faria um vídeo demonstrando como índice está ERRADO, em todas as aplicações usuais dele e ficaria por isso mesmo :) Mede o retorno de uma carteira de ações? Representativo do mercado brasileiro? Resultado com reinvestimento? Rá
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Série do IFIX - #11 de 33
AndreLFSBacci  
em 18/02/2015 16:19
Bom, dei uma catada nas respostas. Algumas bem perto das que eu creio, algumas mais distantes. Mas eis que matematicamente não poderia haver diferença entre as respostas[1]. Se alguém quiser questionar, perguntar ou argumentar sobre qualquer resposta, sua ou de outrem, manda aí. Que hoje no chat eu vou falar desse tópico aqui. [1] Tirando o caso de pergunta mal formulada, que tem, mas é intencional, para forçar o pessoal a mexer as engrenagens dentro da cachola :) Não notei respostas contraditórias dentro dos respondentes (bom!), embora tenha aparecido duas turmas: uma do "índice não se mexe com proventos" e outra do "índice sobe com os proventos". Bom que hoje foi um dia que teve poucos proventos, mas teve. No IFIX e no BDRX. Facilita um pouco a discussão :) A quem for participar do chat mais tarde, sugiro a forte e específica leitura desse comunicado aqui: BOVESPA - Plantão Empresas - Íntegra Dúvidas, argumentos, sustos, podem mandar aí.
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Série do IFIX - #12 de 33
Nod  
em 18/02/2015 17:32
Até senti algumas perguntas com a redação meio maliciosa. Mas achei que estava procurando pelo em ovo... Vamos ver no chat.
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Série do IFIX - #13 de 33
AndreLFSBacci  
em 18/02/2015 17:40
Acho com o pessoal já está acostumado a eu fazer pergunta capciosa, daí já procura a maldade nos questionários :P Por dedução dá para ao menos "sincronizar" o grosso das respostas, mas é preciso saber o detalhe da regra para responder corretamente algumas (casos extremos).
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Série do IFIX - #14 de 33
Nod  
em 18/02/2015 18:42
@André.PC, Se puder colocar essa dúvida na pauta, eu agradeço: O TBOF11 teve divulgação de proventos na sexta. Com isso, houve mudança do preço ex-teórico (R$ 55,9000793). Até aqui, beleza: pega-se o valor de fechamento, deduz-se o rendimento e segue o jogo. Porém, também deveria haver uma alteração na quantidade, simulando que o fundo comprasse novas cotas com a distribuição, mas não aconteceu. Quando puxei a composição do IFIX, a Qtde teórica é a totalidade das cotas do fundo. E vi isso em outros FIIs do IFIX também Numa primeira leitura, isso não gera uma deformação no conceito de "retorno total" dos índices de Bolsa? Isso não deveria ser ajustado? Por exemplo, dividir a qtde teórica de todos os FIIs e o redutor. Isso não alteraria o índice nem sua composição prática e daria mais fidelidade no conceito abstrato de retorno total do índice.
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Série do IFIX - #15 de 33
AndreLFSBacci  
em 19/02/2015 11:22
@Nod.RJ Passei a resposta no vídeo, mas para documentar... Muitos índices são construídos de forma a replicar o valor de mercado, primeiro, e passar a conta por um redutor. Coloca-se a quantidade global do FII/ação na criação do índice, e MANTEM-SE essa quantidade sempre[1]. Pense nisso como uma questão estética (sempre tem a quantidade inteira da empresa no índice teórico), embora a razão seja mesmo mecânica (não se altera porque não está na regra alterar). Quanto a primeira pergunta, a resposta é que viola o sentido ingênuo da expressão "retorno total" (e por isso a expressão é horrível, na verdade). A grande sacada mesmo é a maldade embutida na pergunta (4) acima. Retorno total mede muito mais a variação do valor de mercado, primeiro, e a variação da composição do índice. Ou como explicado no vídeo, uma coisa é "pegar o dinheiro e reinvestir". Mas quando junta isso com o "o índice não muda em proventos", daí surge a questão que o dinheiro sai "inteiro" da empresa pagadora e só é reinvestido "parte"... Percebe? É a convolução de várias regras que cria os efeitos não intuitivos. Sabendo-se (ou lembrando-se) apenas das regras parciais bate com a expressão. Juntando tudo é que começa a descasar a expressão com os efeitos matemáticos. Sobre a segunda pergunta, em teoria sim, mas violaria o conceito que, no índice, preferencialmente, sempre terá a quantidade total, para permitir o calculo do valor de mercado total da empresa. E de qualquer jeito não seria o Ibov/Ifix/SP500, que são construídos assim "desde sempre". Teria de replicar a mecânica, composição e tudo o mais para ver como ficaria no final. Mas os rebalanceamentos tudo apagam. Provavelmente seria diferente, mas não tanto. A pensar se os efeitos acumulados seriam grandes.
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Série do IFIX - #16 de 33
Roberto66  
em 19/02/2015 12:08
@André.PC Publique o gabarito. Estou curioso!
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Série do IFIX - #17 de 33
AndreLFSBacci  
em 19/02/2015 13:18
O gabarito: a/b , b , b , c , b , b E as perguntas respostas, para ficar mais fácil: 1) Os componentes do IFIX/IBOV são ajustados, em comparação com a fórmula dos gráficos descontados: b) idêntica; O índice é composto de preços, quantidades teóricas e um redutor. O preço dentro da carteira teórica sofre o mesmo ajuste que é feito no HB quando há proventos, que praticamente idêntico às fórmulas utilizadas por fornecedores de gráfico descontado. A resposta estrita é "idêntica", mas a pergunta está mal formulada, daí pode dar "quase idêntica" também. 2) O IFIX e o IBOV, quando ocorre proventos entre D e D+1, o índice: b) permanece o mesmo; Isso está na *definição* do índice. Na própria metodologia do cálculo. Não tem lógicas, não tem porquês. Dar uma lida geral, mas mais especificamente na página 5, "K.1": http://www.bmfbovespa.com.br/Indices/download/MetodologiaCompleta_IFIX.pdf 3) No caso específico do IFIX, com os pagamentos gordos da CSHG na virada, o IFIX: b) abriu igual; Idem anterior. 4) Considerando que o IFIX/IBOV são "índices que medem o retorno total de uma carteira teórica de longo prazo", você espera que eles: c) reflitam a variação de preços mais a variação da composição. Essa é tão não intuitiva quanto. O IFIX *mais* mede a variação de preço. Ajustes *mais* afetam composição, sem redistribuição do rendimento para as outras posições (apesar do que diz a propaganda) Ler com atenção as "notas" do exemplo K.1 acima. 5) Num caso extremo, onde o índice seja reduzido a apenas um único ativo, que sempre paga rendimentos mas nunca negocia, um índice de retorno total: b) ficaria estável no tempo; Novamente o exemplo K.1, que meio que é o caso de um índice de um ativo só. 6) Noutro caso extremo, onde o índice seja reduzido a dois ativos, os dois nunca negociando, um sempre pagando dividendos e outro não, um índice de retorno total: b) ficaria estável no tempo; Na verdade é uma pergunta idêntica a anterior, mas queria ver se alguém cairia na pegadinha. Estava sendo meta-maldoso ;) Curiosamente esse documento linkado acima não é o primeiro resultado do Google para "Metodologia Completa IFIX". Aparece outro antes, muito mais resumido, que esconde esses detalhes sórdidos... O próprio documento linkado na página do IFIX é a versão resumida, para desespero geral da galera... Com o documento oficial linkado, provavelmente não terá muitas discussões. Lá explica o porque a quantidade é "fixa", porque o índice não se altera com proventos (ou outros eventos acionários), nem com rebalanceamentos. Em vídeo está bem mais exemplificado, e até mais discutido, mas seria interessante que quem tivesse dúvida/discordância disso, que discutisse primeiro antes de assistir. Mesmo que replique, pelo menos fica as discussões em dois formatos, vídeo e texto. Daí, para filosofar: - De que serve um índice de retorno total que não mede o resultado do reinvestimento do dinheiro nos seus próprios ativos, né? Ou como foi dito e argumentado em vídeo, os ativos mais pagadores de proventos acabam sendo aqueles que diminuem de representatividade no índice (sans rebalanceamento).
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Série do IFIX - #18 de 33
Roberto66  
em 19/02/2015 14:35
Errei a primeira questão. Respondi que o ajuste do ifix não tem nada a ver com o ajuste dos gráficos. Me peguei a um formalismo: no ifix e no ibovespa a série não muda para trás quando há pagamento de proventos pois os proventos são incorporados na variação do índice no dia do pagamento (junto com eventuais variações na cotação). Já nos gráficos a série é recalculada desde a origem a cada data ex para que o fim do gráfico seja a cotação atual. Portanto o ajuste não é exatamente o mesmo. Mas é claro que os rendimentos mensais (ou diários, ou anuais) serão exatamente os mesmos em um gráfico de uma ação e no índice montado exclusivamente a partir dela... Vi uma pegadinha onde não havia.
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Série do IFIX - #19 de 33
AndreLFSBacci  
em 19/02/2015 15:19
Ih, relaxa @Roberto66 , que a pergunta era pegadinha mesmo. Eu perguntei de "componente" do índice, não do índice em si. Mas daí eu não especifiquei qual componente que me referia, e daí da pergunta mal formulada. Mas é uma discussão que mostra como os conceitos parciais aumentam a confusão: - É a mesma fórmula do desconto, dentro do índice e nos gráficos descontados; - Ainda assim índice *nunca* reescreve passado, enquanto que gráfico descontado *sempre* reescreve passado Isso é confuso pra caramba...
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Série do IFIX - #20 de 33
Ktts  
em 19/02/2015 20:20
@André.PC, Para entender melhor. No seu exemplo de um único ativo, se ele sempre negocia ao mesmo preço e sempre paga proventos. Quando paga o dividendo(ou proventos) este é descontado do valor do ativo (antes da abertura do mercado) e por consequência o redutor do índice diminui. No dia seguinte este ativo é negociado pelo mesmo valor do dia anterior, ai em D+2 o índice subiu. Ex. D0 cota =100 redutor =100 Izica =1 D1 Cota = 99 + 1 dividendos redutor =99 Izica =1 D2 Cota = 100 redutor = 99 Izica=1,01 Se for isso, acho que na prática o índice está incluindo sim os proventos (se eu não estiver errado, são raros os ativos que descontam os proventos após inicio das negociações). Confere ou viajei ?
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Série do IFIX - #21 de 33
AndreLFSBacci  
em 20/02/2015 09:37
O cenário do único ativo é diferente desse que descreveu, @Ktts . O meu cenário sempre paga dividendos *mas nunca negocia*. Eu vou responder a esse cenário que postou, mas depois compare com o cenário de negociação nenhuma. Bora lá. Correto o seu exemplo de cenário com um único ativo, que sempre paga dividendos e sempre negocia a 100. Inclusive é o cenário do K.1, linkado acima. O efeito prático de pagar o rendimento é descontar o preço teórico e depois ajustar o redutor (diminui). Índice não se modifica por conta do anuncio do pagamento (e nem do pagamento efetivo). No dia seguinte o ativo negociando sempre a 100, o Izica vai capturar a variação. Dá essa impressão mesmo que o índice inclui, "reinveste" os rendimentos. Mas porque impressão? É justamente aí que entra o cenário extremo... Perguntas para se fazer: - Se não houver negociação posterior, o índice vai capturar o reinvestimento do rendimento? - Se está incluindo os proventos, porque depende de negociação posterior para "aparecer" o efeito dos rendimentos incluídos?
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Série do IFIX - #22 de 33
AndreLFSBacci  
em 20/02/2015 09:49
Mas acho que um cenário absurdo é o melhor caminho para mostrar isso. 7) Cenário absurdo. O mercado é racional e negocia dentro da lógica do preço descontado. Ou seja, sempre que um ativo paga rendimentos no dia seguinte só vai negociar no novo preço descontado. Negocia-se bilhões todos os dias, mas sempre no preço descontado. É criado um índice de FIIs de Desenvolvimento com prazo. Inicialmente ele tem dois componentes, o RBAG11 e o RBPR11, que entraram em preços diferentes em datas diferentes e morrem em preços diferentes e datas diferentes. Da mesma forma pagam rendimentos e proventos em valores e datas diferentes. O índice inicia a 1.000. Nesse cenário de racionalidade total (e por isso mesmo absurdo) o índice vai sair de 1000? a) sim b) não Situações limite: o índice tem "cash", sem remuneração, na ausência de outros componentes, apenas por uma questão de continuidade. É permitido preço descontado negativo e redutor negativo, também para efeitos de continuidade. Eu estou tentando demonstrar (e evitando falar) é a pergunta-cenário (4) acima. Que os índices de retorno total *não* reinvestem rendimentos, de forma alguma. No caso: - que o índice não cresce por conta de rendimentos: por definição, regulamento do índice diz isso; - que o índice não "compra mais cotas" do ativo em questão: pelo contrário. mantém o número de ações/cotas e ainda penaliza o ativo pagador ao diminuir o preço teórico; - que o índice não "reinveste" os rendimentos nos outros ativos (novamente o índice não cresce); - que o índice de retorno total exclusivamente mede a variação de preços: sem preços, sem variação no índice. Observe que são coisas absurdas, se ditas a qualquer pessoa. Não só no caso local. Google: "return total index" e vocês vão cair exatamente nas mesmas definições simplificadas. Caceta, a frase inicial da Wikipédia é: A total return index is an index that measures the performance of a group of components by assuming that all cash distributions are reinvested, in addition to tracking the components price movements. Eu já sou o maluco do "o gráfico descontado não o é". Se eu sair falando por aí que os "os índices de retorno total não reinvestem os rendimentos" daí o pessoal vai dar certeza da loucura e me internar :/
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Série do IFIX - #23 de 33
Nod  
em 20/02/2015 12:41
André, Se quiser causar mais polêmica, diz o seguinte: - No Ibov, os rendimentos são reinvestidos na empresa pagadora; - No IFIX, no IBR-X e no IBR-X 50, é quase o oposto: compra-se muito pouco da ação pagadora e muito das demais. :)))))
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Série do IFIX - #24 de 33
AndreLFSBacci  
em 20/02/2015 14:10
Pois é... A parte do Ibov eu ainda não parei para rastrear como se comporta quantidade teórica, preço teórico e comportamento do redutor... Daí não sei quais as condicionantes que tem (se é que tem). Ibov alguma ação bate ou bateu em algum limite de participação máxima?
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Série do IFIX - #25 de 33
Nod  
em 20/02/2015 20:04
Esquece tudo.... Parece que nessa nova metodologia, o Ibov se alinhou com os demais índices. Estou concluindo isso pq, dos 68 ativos do Ibov carteira iniciada em janeiro, apenas três tiveram mudança de quantidade teórica. Muitos decretaram proventos, alteraram seus preços ex, mas não mexeram nas quantidades. (não é nada oficial. Estou baseado em observação empírica de algumas datas de ajustes do Ibov)
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Série do IFIX - #26 de 33
AndreLFSBacci  
em 20/02/2015 22:09
Pois é. Esse tipo de catação que eu faria para poder comentar sobre detalhe do IBOV. O grosso que eu falei ainda vale só por conta do índice não se mexer em proventos, mas é no detalhe da coisa que sai algumas outras conclusões. A ver aí desses que encontrou alteração de quantidade teórica se foram eventos acionários que alteram quantidade global (split, inplit, cancelamento, bonificação), ou se foi caso de ação que está batendo em alguma limitação oficial (e artificial), como limite máximo de 20% que existe no IFIX.
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Série do IFIX - #27 de 33
Nod  
em 20/02/2015 23:33
No caso do IBOV, as três empresas foram: - BVMF3: Cancelamento de ações. - GFSA3: Idem - ITSA4: Subscrição com direito de preferência aos acionistas em condições vantajosas para eles. Nos dois primeiros casos, houve redução na Qtde teórica, para refletir o novo free-float das companhias. No último, houve aumento, já que, pelas regras que li, o índice simula que o direito de preferência foi exercido.
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Série do IFIX - #28 de 33
AndreLFSBacci  
em 21/02/2015 02:57
É... bom trabalho de detetive esse. Mas percebo agora que essas alterações não permitem diferenciar um cálculo do outro. Nem o que eu confabulei logo acima. Teria de se achar uma alteração de quantidade teórica que não envolvesse alteração de free float, quantidade global, nem limite artificial. Uma alteração de quantidade teórica "pura" de proventos. Mas é catação de base isso, chato de mais de fazer na mão. Semana que vem eu tento na Bovespa. Mas temo que vou receber resposta padrão nada a ver...
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Série do IFIX - #29 de 33
Nod  
em 21/02/2015 10:50
@André.PC, Fique lendo e relendo a metodologia e o manual de procedimentos operacionais. A ponderação de cada papel em cada um dos índice amplos (Ibov, IBRX 100, IBRX 50 e IBRA) é a mesma. Inclusive está escrito nas metodologia com as mesmas palavras: "os ativos são ponderados pelo valor de mercado do “free float” (ativos que se encontram em circulação) da espécie pertencente à carteira." Ou seja, aparentemente, todos os ativos são lançados na carteira tendo sua Qtde Teórica igual ao seu free-float. Se mudar o free-float, muda a qtde. A única opção que vejo de violar essa regra é no caso do papel ou da empresa alcançarem o limite máximo de participação.
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Série do IFIX - #30 de 33
AndreLFSBacci  
em 21/02/2015 14:27
... e daí a diferenciação de uma de outra não é possível de detectar por alteração de quantidade, seja ela qual for. Impede diferenciar formas de reinvestimento porque as quantidades teóricas estão sempre travadas no tamanho do free float, nunca se alterando por conta de proventos (sans limite máximo). Isso pode ser muito interessante, na verdade. Se a quantidade é sempre fixa, essa pode ser uma "resposta errada" para combater o mito do reinvestimento. Tipo: "Reinveste uma ova, que a quantidade de todas as ações fica a mesma com proventos em dinheiro". A resposta "certa" é mesmo a alteração no redutor, mas essa é muito difícil de entender de primeira. Batendo o martelo que quantidade não se altera, está aí uma forma de combater o mito de que total return "reinveste". "O índice vende a ação no preço último e compra a ação no preço descontado": Mentira, a quantidade não se altera. Pelo contrário até, a ação que paga provento fica menor no índice, o contrário do que diz o mito. "Pega o dinheiro pago e compra todas as ações do índice": Mentira, todas as quantidades são mantidas iguais. O ganho da compra empata com a perda patrimonial da ação pagadora. "Índices total return sobem mais que price return por conta do reinvestimento": Ver anteriores. Dinheiro sai dos índices price sem dança de cadeiras. Nos total o dinheiro não sai, mas a dança de cadeiras garante que o efeito seja nulo. A diferença está no sai/não sai, já que a dança de cadeiras não é reinvestimento."
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Série do IFIX - #31 de 33
Roberto66  
em 21/02/2015 15:50
@andre.pc Os índices total returna são sim uma forma de tratar o reinvestimento e são bastante úteis se você entender as limitações. O risco de reinvestimento é o seguinte: digamos que você compra uma NTN-B ao par, isto é, com PU correspondente ao yield de emissão (6%aa) a mantém até o vencimento na carteira, qual será o rendimento obtido? A resposta óbvia seria 6% real. Mas na prática não é bem assim, pois o rendimento final depende do rendimento que você conseguir reinvestindo os cupons. Se você tirar os cupons da conta o rendimento final será zero ou quase, pois no final você só terá o principal corrigido e o último cupom. É preciso, portanto colocar os cupons na conta. Para que o rendimento final dê os 6% você teria que reinvestir todos os cupons a um yield de 6% o que, com as flutuações do mercado, beira o impossível. Um índice como o IMA-B supõe que os cupons são reinvestidos comprando o índice, o que equivale a dizer que na data de pagamento do cupom você você estará mantendo a composição relativa da carteira, mas comprando um pouco mais de cada papel. É uma suposição razoável, embora seja, sem dúvida uma aproximação. Para montar um IMA-B para pessoas físicas, por exemplo, seria preciso levar em conta a tributação a cada cupom... Quanto ao reinvestimento dos índices total return, talvez você não tenha entendido a mecânica. Pense em uma NTN-B. Supondo o yield constante, na data de pagamento do cupom o índice vai subir exatamente o rendimento diário do papel (inflação + yield em base diária) pois a composição da carteira será a mesma mas você terá mais de cada papel. Em um índice tipo IFIX o mesmo vai acontecer se o mercado estiver precificando o fundo que pagou dividendo por fluxo de caixa descontado com um yield fixo. Na prática, não se consegue visualizar isso, pois as cotações são muito muito voláteis. Mas que a aproximação é, apesar das simplificações, bem razoável isto lá é.
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Série do IFIX - #32 de 33
Locker  
em 21/02/2015 16:21
Notas do documento "Metodologia do ïndice Bovespa (IBOVESPA)", seção Critérios de Ponderação (link abaixo): " Ressalta-se que: 1. A representatividade de um ativo no índice, quando das reavaliações periódicas, não poderá ser superior a duas vezes a participação que o ativo teria, caso a carteira fosse ponderada pela representatividade dos INs individuais no somatório de todos os INs dos ativos integrantes da carteira. Caso isso ocorra, serão efetuados ajustes para adequar o peso desse ativo a esse limite, redistribuindo-se o excedente, proporcionalmente aos demais ativos integrantes da carteira. 2. Para cálculo do valor de mercado de cada ativo, serão considerados apenas os ativos disponíveis para negociação, ou "free float". 3. A participação de um ativo de uma companhia no índice (considerando todas as espécies e classes de ações ou units que tenham como lastro tais ações da companhia, conforme o caso) não poderá ser superior a 20% (vinte por cento), quando de sua inclusão ou nas reavaliações periódicas. Caso isso ocorra, serão efetuados ajustes para adequar o peso do ativo da companhia a esse limite, redistribuindo-se o excedente proporcionalmente aos demais ativos da carteira. " Link: http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/noticias/2013/download/063-2013_DP.pdf
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Série do IFIX - #33 de 33

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Você está em FIIs e Imóveis > Série do IFIX
por AndreLFSBacci em 12/02/2015 17:15

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